Amor, de Cruz E Sousa
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A obra do Amor é racional e o homem é um artista heróico com a sabedoria dos sábios que podem-se metamorfosear, transforma-se em outra pessoa pelo influxo do amor: “E somos uns completos, célebres artistas / Na obra racional do amor — na heroicidade, / Com essa intrepidez dos sábios transformistas” (Amor, 9-11). Mas essas transformações são feitas em cumprimento da lei da Natureza: amar a cor, os tons e a luz da Natureza. Esta, a Natureza, é definida pela possessão de propriedades cromáticas: cores, tons e luminosidade, que são exigidas por ela que, por tanto, rejeita a escuridão: “Cumprimos uma lei que a seiva nos dirige / E amamos com vigor e com vitalidade, / A cor, os tons, a luz que a natureza exige!..” (Amor 12-14). Não há ainda um cor superior a outro, senão um jogo de tons e o gosto pela luminosidade sobre a escuridão.

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